sexta-feira, 11 de agosto de 2017

Marília recebe oficina regional com os 61 municípios da Direção Regional de Saúde

Iniciativa é do Conselho dos Secretários Municipais de Saúde do Estado de São Paulo e DRS-IX

Secretários municipais e representantes de 61 municípios que compõem a DRS-IX (Direção Regional de Saúde), participam nesta sexta-feira (11) em Marília de oficina de elaboração do Plano Municipal de Saúde. A iniciativa é uma proposta do Consems/SP (Conselho dos Secretários Municipais de Saúde), uma organização não governamental para cooperação entre os municípios.

Médica sanitarista Aparecida Linhares
O documento, elaborado com base nas prioridades de cada cidade, é uma das principais ferramentas de gestão. Para apoiar os secretários sobre as atualizações em legislação e procedimentos, o Conselho elaborou novo manual âmbito nacional e orientou a realização de oficinas.

O encontro foi aberto pela diretora da DRS-IX, Cristina Togashi. Ela destacou a importância do plano municipal, que precisa ser atualizado e refletir as necessidades de cada localidade. A identificação destas prioridades pode ocorrer nas conferências de saúde dos municípios.

A secretária municipal de Saúde de Marília, Kátia Ferraz Santana, deu boas vindas aos participantes e lembrou que o espaço na sede da pasta está aberto para ações e atividades que promovam o diálogo intermunicipal. “Acreditamos que a cooperação vai nos levar mais longe. Dessa forma construímos soluções para todos, não apenas para um ou outro município”, destacou.


Kátia Ferraz Santana, secretária anfitriã da Oficina
Além de Marília, participam administradores das CIRs (Comissão Intergestores Regional) de Adamantina, Assis, Ourinhos e Tupã. Juntas, as cinco regiões somam a área da DRS-XV e atendem mais de 1 milhão de habitantes, compartilhando recursos, conhecimento e estruturas de saúde.

A oficina é ministrada pelas médicas sanitaristas, referências nacionais na área, Aparecida Linhares Pimenta e Lídia Tobias Silveira. Participam ainda os apoiadores das CIRs que funcionam na região. No total, em São Paulo 30 profissionais com experiência em gestão de saúde pública trabalham para auxiliar 66 comissões.

“O plano municipal considera, por exemplo, a característica da localidade. Por exemplo, se no meu município existe uma curva diferente do Estado e da região em um indicador, como mortalidade infantil ou dengue, vou focar ações nesse sentido”, explicou Aparecida.

A secretária de saúde do município de Bernardino de Campos, Maria Emília Branite de Oliveira, destaca a importância do encontro. “Realizamos a conferência na nossa cidade e foi uma oportunidade para identificar as prioridades. Agora vamos para o plano. A oficina é fundamental para que o documento seja corretamente elaborado”, disse.

O encontro termina na tarde desta sexta-feira, porém a cooperação intermunicipal segue por meio das ações do Cosems, articulação das CIRs e iniciativas da DRS-IX. “Temos avançado muito usando essa estratégia. A saúde pública tem que ser tratada de forma técnica, não pode ser objeto de interesses ou disputas políticas. No diálogo com os secretários, temos certeza de que esse pensamento é predominante”, disse Kátia Santana.

Texto: Carlos Rodrigues
Foto: Júlio César de Carlis

Nenhum comentário:

Postar um comentário